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quarta-feira, 9 de maio de 2018

9 de maio - Dia da Europa


A União Europeia: porquê?

A paz

     A ideia de uma Europa unida começou por ser apenas um sonho de filósofos e visionários. Victor Hugo, por exemplo, imaginou uns “Estados Unidos da Europa” pacíficos e inspirados num ideal humanístico. 
      O sonho foi desfeito pelos dois trágicos conflitos que avassalaram o continente na primeira metade do século XX. 
       Mas, foi das cinzas da Segunda Guerra Mundial que nasceu uma nova esperança. Os que haviam resistido ao totalitarismo durante a guerra estavam determinados a pôr fim aos antagonismos nacionais e a lançar as bases de uma paz duradoura entre os antigos inimigos. 
     Entre 1945 e 1950, alguns estadistas corajosos, como Konrad Adenauer, Winston Churchill, Alcide de Gasperi e Robert Schuman, empenhou-se em persuadir os seus povos a iniciarem uma outra Era. 
      Iria surgir uma nova Europa, construída com base nos interesses comuns dos seus povos e nações e assente em tratados que garantissem o primado da lei e a igualdade das nações.
     Robert Schuman (Ministro dos Negócios Estrangeiros francês) retomou uma ideia originalmente lançada por Jean Monnet e, em 9 de Maio de 1950, propôs a criação de uma Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA). Colocar sob uma autoridade comum – a Alta Autoridade – a produção de carvão e de aço de países outrora inimigos era um acto de elevado valor simbólico. Com ele, as matérias-primas da guerra transformavam-se em instrumentos de reconciliação e de paz.
       Esta iniciativa audaz e generosa obteve um enorme sucesso. 
    Marcou o início de mais de meio século de cooperação pacífica entre os Estados-Membros das Comunidades Europeias. Com o Tratado de Maastricht, em 1992, nasceu a União Europeia, assente em instituições reforçadas e com maiores responsabilidades.  
     A União Europeia contribuiu ativamente para a reunificação da Alemanha, depois da queda do muro de Berlim, em 1989. 
    A seguir à implosão do império soviético, em 1991, os países da Europa Central e Oriental, também decidiram naturalmente, que a matriz do seu futuro residia no seio da família das nações democráticas europeias.


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